E acrescentou: “se for necessário, pediremos autorização a Brasília para a realização de mais voos e ampliamos o contrato com a companhia aérea TAP”.
Em 16 de abril, dia em que partiram para São Paulo os dois primeiros voos da TAP, dos seis fretados pelo Governo brasileiro, num contrato num valor global de 1,4 milhão de euros, a primeira secretária do consulado do Brasil em Lisboa disse que o sexto voo não era garantido que se viesse a realizar. “São seis voos. Em princípio, operaremos cinco e poderemos vir a operar um sexto, ao longo do mês de abril”, afirmou então à Lusa Izabel Cury. Mas o sexto, adiantou, “ainda não é certo que seja necessário”. Todos os cinco voos já realizados tiveram como destino São Paulo e a bordo iam majoritariamente viajantes brasileiros, mas também cidadãos brasileiros residentes em Portugal que se encontravam em situação de vulnerabilidade.
“A maioria dos passageiros são turistas que ficaram retidos aqui, mas há casos de pessoas que no meio deste processo [da pandemia] foram perdendo completamente as condições de ficar em Portugal, porque perderam os seus empregos e não têm condições de pagar a renda do próximo mês e que vieram entrando em contato com o consulado”, admitiu então Izabel Cury.
O consulado geral do Brasil em Lisboa emitiu um comunicado a esclarecer que contratou, até ao momento, seis voos de repatriamento dos quais cinco já chegaram ao seu destino, garantindo que o sexto será operado nos próximos dias. “O critério adotado, à luz das circunstâncias que tornaram a medida necessária, foi o de contemplar nesses vôos, sobretudo, aqueles viajantes que se viram retidos em território português devido ao cancelamento de voos comerciais, no contexto da epidemia da covid-19”, acrescentou ainda a nota.
Fonte: Agência Lusa