Para a empresa que encomendou este estudo, os “21 lugares do futuro” é uma espécie de guia que permite aos governos e empresas retirarem conclusões sobre o sucesso destes lugares, que estão em constante expansão. Segundo a Cognizant, o estudo foi definido ao analisar três elementos fundamentais: um governo estável, a qualidade dos estabelecimentos de ensino e o acesso ao capital para investimento. E para que estes três pontos tenham sucesso, foram ainda analisados oito componentes que dão força a estes critérios: infraestrutura física, ambiente (sustentabilidade), estilo de vida (diversidade e inclusão), cultura e entretenimento, “tijolos” (arquitetura), “clicks” (infraestrutura digital), grupos de talento e acessibilidade.
Única eleita na América Latina, a escolha da Capital Paulista passou pela segurança, sofisticação, modernidade, qualidade das universidades e as infraestruturas. O estudo confirma que os paulistanos trabalham tão arduamente quanto brincam. São Paulo lidera todo o Brasil em PIB, produção científica, número de expatriados e produção artística. Esses fatores contribuíram para seu status como o principal polo de negócios na América Latina.
Já Lisboa, também eleita como um dos “21 lugares do futuro” foi avaliada como uma cidade sofisticada, que se destaca pela qualidade das universidades, infraestruturas e segurança, pelo acesso ao capital privado, por possuir um Governo/administração local estável e por ser uma cidade sustentável. Por outro lado, a capital portuguesa foi considerada por “ser um lugar onde é fácil trabalhar”, pela oferta cultural e de entretenimento e um por ser um ‘pool’ de talentos, bem como por apresentar um bom nível/custo de vida.
Além de São Paulo ((Brasil) e Lisboa (Portugal), o estudo distinguiu cidades como Telavive (Israel), Wellington (Nova Zelândia), Dundee (Escócia), Toronto (Canadá), Atlanda, Sacramento e Portland (EUA), Kochi (Índia), Songdo (Coreia do Sul), Tallinn (Estónia), Shenzhen e Haidian, Pequim (China), Nairobi (Quênia), Lagos (Nigéria) e Da Nang (Vietname). Além destas 17 cidades, a lista integra quatro lugares sem “nenhuma localização física específica”, nomeadamente, Remotopia, Virtual Space, Outer Space e Nova Hanseatica.
A avaliação contou também com dados do World Economic Forum, ESI ThoughtLav e do Projeto de Justiça Global.
Fontes: Mundo Lusíada e São Paulo Secreto.