“Todo homem tem deveres com a comunidade”

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Santos e cidade do Porto unidas em favor de Braz Cubas

O encontro aconteceu no histórico edifício D. Henrique Infante, sede do Arquivo, e contou com a presença da diretora da Divisão de Arquivos, Maria Helena Braga, e da historiadora Paula Cunha. Na oportunidade, foram estabelecidos os primeiros passos para a troca de informações sobre Braz e sua família, tradicional no Porto, que é cidade-irmã de Santos.

“No Porto, os Cubas instalaram uma Misericórdia, como em Santos”, comentou Guimarães, referindo-se a Santa Casa, o mais antigo hospital brasileiro, fundada pelo português. “Agora vamos reunir todas as informações históricas disponíveis para enriquecer ambos os acervos”. Durante a visita, o presidente da fundação santista teve acesso à reprodução de uma ata para a constituição da Misericórdia do Porto assinada por Nuno Rodrigues, avô de Braz Cubas, entre outras pessoas.

Portuense nascido em 1507, Braz Cubas, navegador e explorador, veio com Martim Afonso de Souza em 1532 para dar início ao processo de colonização do Brasil e com a missão de fundar vilas e formar povoados no litoral de São Paulo. Cubas recebeu as terras definidas como a cidade de Santos. Iniciou o povoamento deste lugar nas proximidades de um pequeno morro conhecido hoje como Outeiro de Santa Catarina, em virtude de uma capela construída na base deste morro com esse nome.  O espaço urbano onde Braz Cubas iniciou o povoamento é conhecido como Centro Histórico.

Ao iniciar a ocupação do lugar, além de construir a Capela de Santa Catarina, Braz Cubas ergueu um pelourinho onde eram fixados os editais, as leis e as normas que os moradores deviam seguir, transferiu o porto do lugar que conhecemos como Ponta da Praia para a região onde se formava o povoado, criou também o Engenho dos Erasmos ainda na década de 1530, do qual ainda existem ruínas e referências de sua existência, na Zona Noroeste. Em 1543, funda a Santa Casa de Misericórdia de Todos os Santos.

Em 1546, Braz Cubas assina um documento chamado Foral de Vila, que eleva o povoado à categoria de Vila, que passa a ser cidade em 26 de janeiro de 1839. Filho de João Pires Cubas e Isabel Nunes, teve quatro irmãos: Catarina, António, Francisco e Gonçalo Cubas, que também vieram na expedição colonizadora de Martim Afonso de Souza. Braz Cubas faleceu em março de 1592, em sua cidade natal.

Fonte: Prefeitura de Santos

As festividades da comunidade estão sempre na ordem do dia. E o Conselho, devidamente atento às manifestações culturais do nosso povo, informa os acontecimentos atuais envolvendo história, gastronomia e música promovendo, cada vez mais, a união e a harmonia entre todos nós.
O Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo (CCLB) realizou mais uma reunião de Diretoria de 2024, em 31 de outubro, às 18h30, na sala de reuniões da Casa de Portugal, bairro da Liberdade, Capital. Na oportunidade, os trabalhos foram conduzidos pelo vice-presidente Marcelo Guerra, substituindo, nesta data, Antero José Pereira, presidente do CCLB. O encontro envolveu um tema especial: o almoço de final de ano marcado para o dia 14 de dezembro.
O Senado federal do Brasil, a Câmara Municipal de Coimbra (Portugal) e a Associação Portugal Brasil 200 Anos assinaram um acordo de cooperação técnica para a valorização da língua portuguesa e o fortalecimento das relações entre Brasil, Portugal e os demais países lusófonos.
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Somos privilegiados pela herança lusitana e também por podermos contar com o Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo que é o órgão que congrega nossa cultura viva em solo paulista. Pelo Conselho a história não se perde, porque uma das diretrizes da entidade é preservar e valorizar nossos usos e costumes que mantêm a tradição de nossa gente sempre presente nos festivais, no folclore, na música e na gastronomia. A ação do Conselho é defender um legado histórico e cultural inestimável.

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