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A eterna pequena notável

Carmen Miranda recebeu o nome de Maria do Carmo Miranda da Cunha quando foi batizada no local onde nasceu, em 1909, na freguesia de Várzea da Ovelha e Aliviada, concelho de Marco de Canaveses, em Portugal. Era a segunda filha do barbeiro José Maria Pinto Cunha (1887-1938) e de Maria Emília Miranda (1886-1971). Ganhou o apelido de Carmen no Brasil, graças ao gosto que seu pai tinha por óperas. 

Pouco depois de seu nascimento, seu pai, José Maria, emigrou para o Brasil, onde se instalou no Rio de Janeiro. Lá, seu pai abriu um salão de barbeiro na rua da Misericórdia, número 70, em sociedade com um conterrâneo. A família estabeleceu-se no sobrado acima do salão. Mais tarde mudou-se para a rua Joaquim Silva, número 53, na Lapa.

 Desde a infância, demonstrava muito interesse e talento para a música e dança. 

Sua carreira artística transcorreu no Brasil e Estados Unidos entre as décadas de 1930 e 1950. Trabalhou no rádio, no teatro de revista, no cinema e na televisão. Chegou a receber o maior salário até então pago a uma mulher nos Estados Unidos. Seu estilo eclético faz com que seja considerada precursora do tropicalismo, movimento cultural brasileiro surgido no final da década de 1960. E nunca abdicou da nacionalidade portuguesa.

Gravou seu primeiro disco somente aos 30 anos de idade. Nesta época, final da década de 1930, fez muito sucesso nas emissoras de rádio do Brasil.

Devido ao grande sucesso, foi levada para os Estados Unidos, por um empresário norte-americano. Nesta fase da vida, fez um grande sucesso, representando em suas músicas e danças, aspectos da cultura tropical do Brasil. Apresentava-se com roupas coloridas, enfeites e chapéus com frutas tropicais. Sua imagem representava uma típica baiana.

Logo Carmen Miranda foi parar nas telas de cinema de Hollywood. Atuou em vários filmes como, por exemplo, Serenata Tropical e Uma Noite no Rio. Um colapso cardíaco fulminante a derrubou morta sobre o chão no dia cinco de agosto, em sua casa, em Bervely Hills.Tinha 46 anos. Em 12 de agosto de 1955, seu corpo embalsamado desembarcou de um avião no Rio de Janeiro.

Mais de 60 mil pessoas compareceram ao seu velório realizado no saguão da Câmara Municipal da então capital federal. O cortejo fúnebre até o Cemitério São João Batista foi acompanhado por cerca de meio milhão de pessoas que cantavam esporadicamente, em surdina, “Taí”, um de seus maiores sucessos. No ano seguinte, o prefeito do Rio de Janeiro Francisco Negrão de Lima assinou um decreto criando o Museu Carmen Miranda, o qual somente foi inaugurado em 1976 no Aterro do Flamengo. Hoje, uma herma em sua homenagem se localiza no Largo da Carioca, Rio de Janeiro. 

Alguns sucessos de Carmen Miranda :

• Adeus, Batucada
• Alô… Alô?
• Boneca de Piche
• Cantores do Rádio
• Chica-Chica-Bum-Chic
• Me Dá, Me Dá
• Na Baixa do Sapateiro
• O Que É Que a Baiana Tem? 
• O Tique-Taque do Meu Coração 
• Taí (Pra Você Gostar de Mim)

Principais filmes em que atuou:

• A Voz do Carnaval (1933) 
• Alô, Alô, Brasil (1935) 
• Estudantes (1935) 
• Alô, Alô, Carnaval (1936) 
• Bananas da Terra (1939) 
• Serenata Tropical (1940) 
• That Night in Rio (1941) 
• Week-End in Havana (1941) 
• Springtime in the Rockies (1942) 
• The Gang’s All Here (1943) 
• Four Jills in a Jeep (1944) 
• Greenwich Village (1944) 
• Something for the Boys (1944) 
• Doll Face (1945) 
• Se eu Fosse Feliz (1946) 
• Copacabana (1947) 
• Romance Carioca (1950) 

O CCLB realizou mais uma reunião de Diretoria de 2024, em 29 de agosto, às 18h30, na sala de reuniões da Casa de Portugal, bairro da Liberdade, Capital. Na oportunidade, os trabalhos foram conduzidos pelo vice-presidente Marcelo Guerra, substituindo, nesta data, Antero José Pereira, presidente do CCLB. O encontro envolveu um tema especial, uma vez que o Conselho promoveu, com muito sucesso, o espetáculo musical: “O Fado e Suas Lembranças”.
O secretário de Estado das Comunidades disse, recentemente em Macau, que Portugal tem de estender o ensino da Língua Portuguesa a países de nova emigração, onde não existe oferta.
A Direção-Geral do Livro, Arquivos e Bibliotecas (DGLAB), do governo português, vai apoiar este ano a edição no Brasil de 45 obras de mais de 30 autores de língua portuguesa, em cerca de 75 mil euros.
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Somos privilegiados pela herança lusitana e também por podermos contar com o Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo que é o órgão que congrega nossa cultura viva em solo paulista. Pelo Conselho a história não se perde, porque uma das diretrizes da entidade é preservar e valorizar nossos usos e costumes que mantêm a tradição de nossa gente sempre presente nos festivais, no folclore, na música e na gastronomia. A ação do Conselho é defender um legado histórico e cultural inestimável.

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