Entre os líderes estiveram os presidentes de Angola, João Lourenço, de Moçambique, Felipe Jacinto Nyusi, de Cabo Verde, José Maria Neves, e da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló. Os primeiros-ministros Xanana Gusmão, de Timor-Leste, e Patrice Trovoada, de São Tomé e Príncipe, estiveram no encontro ao lado dos ministros dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Rangel, e da Guiné Equatorial, Siméon Oyono Esono. O Brasil foi representado pelo embaixador junto à ONU, Sérgio Danese.
Sobre o momento de consulta “política e diplomática”, o titular da presidência rotativa da CPLP e chefe de Estado de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, listou temas locais levantados e questões que precisam de atuação em conjunto.
“A CPLP vai bem. Depois do encontro ou da cimeira que nós realizamos em São Tomé e Príncipe em agosto do ano passado foi a primeira ocasião que tivemos de estarmos todos juntos ao nível de chefes de Estado, chefes de governo e representantes dos países. Foi um bom encontro informal, sem nenhuma agenda vinculativa, onde permitiu que cada Estado-membro refletisse sobre aquilo que é a situação interna em cada um dos países, as relações e a própria comunidade, porque para nós os membros dessa comunidade vivemos de um espírito de entreajuda entre os Estados e não num espírito de deixar ao abandono ou não acompanhar os outros povos, até porque os problemas alguns deles são comuns.”
No próximo ano, a Guiné-Bissau assume a presidência do bloco lusófono que há 25 anos tem o estatuto de observador das Nações Unidas concedido pela Assembleia Geral. Uma resolução bianual sobre a cooperação entre as duas organizações tem orientado as relações entre as duas partes.
“É o caso das alterações climáticas, nós temos imensos problemas que cada um dos países foi vivendo recentemente no caso concreto dos grandes incêndios em Portugal proximamente teremos a discussão do orçamento em Portugal, as eleições em Moçambique. Portanto, tudo isto descontraidamente fomos abordando e dando as nossas opiniões e o que é muito bom. Espero que este espírito prevaleça. Também foi um momento para nos despedirmos do presidente Nyusi que acaba o seu mandato brevemente. Tudo isto entrou neste encontro mais de confraternização e informal à margem da 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas.”
A CPLP tem acordos com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, para a Alimentação e a Agricultura, Organização Internacional do Trabalho e a ONU Mulheres.
Fonte: da redação do Mundo Lusíada com ONUNews