“Estando a festejar os 500 anos [do nascimento] de Luís de Camões tínhamos de o assinalar no Correntes d’Escritas como o grande poeta português. Já Camilo Castelo Branco, que tinha uma grande ligação à Póvoa de Varzim, onde passava grandes temporadas, é um dos grandes artífices da nossa língua, e quando se comemora os 200 anos do seu nascimento não poderíamos ficar indiferentes”, explicou Luís Diamantino, vereador com o pelouro da Cultura da Câmara da Póvoa de Varzim, na apresentação do evento.
Um dos momentos altos do Correntes d’Escritas será a atribuição do Prémio Literário Casino da Póvoa de Varzim, no valor 25 mil euros, e que este ano tem a concurso 11 obras, de autores de língua portuguesa, de países como Portugal, Brasil e Angola.
A concurso estão livros de João Luís Barreto Guimarães, Luísa Freire, Andreia C. Faria, Adília Lopes (1960-2024), Jorge Gomes Miranda, João Melo, Ricardo Gil Soeiro, Paulo Tavares, Eucanaã Ferraz, Bernardo Pinto de Almeida e Nuno Júdice (1949-2024), sendo o vencedor conhecido no dia inaugural do evento.
Nesta 26.ª edição do Correntes d’Escritas serão reforçadas algumas das atividades âncora do certame, como a feira do livro, exposições, sessões nas escolas e também a ida do evento às freguesias do concelho da Póvoa de Varzim, com a presença de escritores.
Segundo números divulgados pela organização, desde a primeira edição, no ano de 2000, já passaram pelo Correntes d’Escritas 1.000 autores, num evento que totaliza um número total de 200 mil espectadores, tendo sido, nos últimos 25 anos, lançados mais 500 livros durante o festival.
Fontes: Mundo Lusíada com Lusa