“Este disco fala do amor sob todas as formas, de todas as maneiras, e é um disco alegre. Eu acho que vivemos hoje tempos tristes e violentos no mundo inteiro, parece que estamos no final dos tempos, e eu quis fazer um disco que trouxesse uma luz e trouxesse uma mensagem de esperança”, disse a cantora.
Trata-se de um espetáculo sob a direção de Marcus Preto, no qual decidiu pegar em todos os grandes sucessos da sua carreira, mas no ambiente musical do disco, a que se referiu como “dance-music, leve, mas com uma mensagem”.
“A Pele do Futuro”, editado em setembro passado, é o primeiro álbum de originais da cantora desde 2015. O disco conta com a participação de compositores e autores como Djavan, Nando Reis, Adriana Calcanhotto, Guilherme Arantes, Jorge Mautner, Erasmo Carlos, Emicida, Marília Mendonça e Gilberto Gil, que compôs especialmente para a voz de Gal a canção “Viagem Passageira”.
Gal Costa celebrou 50 anos de carreira em 2017 e, na ocasião, afirmou que se considerava “uma cantora muito emblemática” antes de explicar: “comecei influenciada pela Bossa Nova, mas eu ouvi toda a geração anterior a mim, pois cantei ainda antes de falar”, referindo-se em seguida ao movimento Tropicalismo com o qual se comprometeu.
Gal Costa, 73 anos, de seu nome de registro Maria da Graça Costa Penna Burgos, natural de Salvador da Bahia, estreou em agosto de 1964, no espetáculo “Nós, por exemplo”, ao lado de Maria Bethânia, Caetano Veloso e Gilberto Gil.
Em janeiro de 2016 a edição brasileira da revista Rolling Stone apontou-a como “uma das maiores vozes do Brasil” e destacou o fato de Gal Costa continuar a renovar o seu público.
Fonte: Portugal Digital