Na oportunidade, o jornalista falou da importância da data e que estava envaidecido por ter sido escolhido para esta importante cerimônia. Discorreu sobre as referências portuguesas que teve em sua vida, como na pessoa de José Aparecido de Oliveira, falecido em 2007, que foi Embaixador do Brasil em Lisboa e um dos idealizadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – CPLP. “Ele era um apaixonado pela língua portuguesa e impregnado de luso-brasilidade”, disse Boechat.
O orador convidado foi enfático ao afirmar que a maior palavra de nosso idioma é comunidade, pois “é a essência do que somos. Nossas identidades são profundas, nem lusa nem brasileira. São únicas.” E de maneira carinhosa lembrou o fado ao lado da bossa nova; a bacalhoada ao lado da moqueca e o time do Porto ao lado do São Paulo Futebol Clube. “São coisas de um povo só”, argumentou.
Recebeu, ao final da cerimônia, uma placa do Conselho pela sua participação e uma camisa da Lusa, personalizada com seu nome – Ricardo Boechat. Nascido em Buenos Aires, Boechat se tornou torcedor da Lusa quando veio morar em São Paulo. Num gesto de carinho, surpreendeu ao público após o seu pronunciamento, quando tirou a camisa social e mostrou que já estava vestido com sua camisa rubro-verde.