“Esse é mais um passo importante no fortalecimento da ciência, tecnologia e inovação em saúde no Brasil. Será um intercâmbio de grande valia o Brasil, uma vez que a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto é uma instituição reconhecida na Europa e no mundo pela excelência do seu corpo docente, a qualidade dos seus alunos, e o compromisso com a ética, a pesquisa, a assistência e o ensino”, contou Queiroga em pronunciamento.
O documento prevê o desenvolvimento de projetos e investigações colaborativos, financiamento de bolsas, fornecimento de instalações adequadas, além do intercâmbio de estudantes, cientistas, especialistas, acadêmicos e gestores de ciência e tecnologia em saúde. A cooperação será feita levando em conformidade com a legislação de cada País.
A coordenação e implementação do acordo no Brasil ficarão a cargo da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde (Sctie). Cientistas, e outros especialistas ou organizações internacionais que não fazem parte das duas instituições signatárias poderão ser convidados a participar em atividades de cooperação. O acordo é mais uma ponte firmada entre o Ministério da Saúde e universidades estrangeiras no sentido de desenvolver a saúde pública no Brasil. Ações do tipo também foram promovidas com as Universidades de Oxford e com a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.
Para Queiroga, “as faculdades de medicina existem para formar médicos como transformadores da sociedade. Profissionais com conhecimento e saber, que vão modificar indicadores de saúde pública. É necessário ter profissionais de saúde qualificados para atender às demandas da população”. Segundo o ministro, a população brasileira tem à disposição mais de 500 mil médicos. Com mais de 369 escolas médicas e 39,3 mil vagas ofertadas por ano, a expectativa, de acordo com a projeção, é que o Brasil tenha mais de 800 mil profissionais médicos até o ano de 2030.
Fonte: Mundo Lusíada