“Porque é condição crítica do nosso crescimento. Portugal precisa mesmo de pessoas. Se nós olharmos para a evolução de número de trabalhadores estrangeiros em Portugal: nós tínhamos em 2015, cerca de 100 mil trabalhadores estrangeiros a trabalhar ativamente em Portugal. Neste momento, temos cerca de 640 mil. Uma evolução imensa, mas que mostra bem também a forma como o país procura posicionar-se do ponto de vista de país aberto, de acolhimento e que aposta muito na Comunidade de Língua Portuguesa como fator crítico de crescimento”.
As declarações da ministra do Trabalho foram feitas em paralelo à 61ª Sessão da Comissão para o Desenvolvimento Social da ONU. Ela defendeu novas formas de trabalho como qualidade essencial para atrair a população. O tema foi debatido no Diálogo Intergeracional coorganizado pela Missão de Portugal e a União Europeia junto das Nações Unidas.
“Nós, neste momento, estamos cada vez com mais procura por parte de trabalhadores de vários sítios do mundo, mas concretamente de países de língua portuguesa pela ligação natural da língua, que facilita a integração, mas porque também temos comunidades muito importantes de pessoas de países de língua portuguesa. Temos, neste momento, alguns projetos-piloto a arrancar precisamente para garantir que as pessoas quando chegam a Portugal têm uma integração digna e que são bem valorizadas também no mercado de trabalho.”
Contou que Cabo Verde acolhe o primeiro programa-piloto para integração de jovens profissionais dos países lusófonos em Portugal. A nação europeia aposta também no investimento local para melhorar as qualificações dos candidatos.
Fonte: Mundo Lusíada