Relações Públicas formada pela Faculdade de Comunicação Cásper Líbero, Produtora e Gestora Cultural, com pós-graduação pelo CELACC/ECA/USP em Gestão de Projetos Culturais e Organização de Eventos e especialização em Gestão Cultural pelo CPF – Centro de Pesquisa e Formação do SESC/SP. Atriz/Locutora/Facilitadora e Mestre de Cerimônias (DRT 012286 SATED/SP), formada pela Fundação das Artes de São Caetano do Sul e pelo CPT – Centro de Pesquisas Teatrais do SESC/SP com o diretor, Antunes Filho.
Como Mestre de Cerimônias, apresentou de 2009 a 2018, todos os eventos institucionais do SESCOOP/SP (Sistema “S” das Cooperativas) e nos eventos de Encontros Regionais do Cooperativismo e do Dia C – Dia de Cooperar, edições de 2015 a 2017, do SESCOOP Nacional/Brasília, além de apresentar o projeto Dramaturgias do Centro Cultural Banco do Brasil/SP nas edições de 2004 a 2008.
Como Produtora e Gestora Cultural, atua na área desde 1993 e a partir de junho de 2021 exerce as funções de Produtora de Logística de Viagens e Prestação de Contas para a FAPETEC – Fundação de Apoio e Pesquisa, Ensino, Tecnologia e Cultura, em projetos audiovisuais dentro da Secretaria de Agricultura e Abastecimento e n Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo.
Atua em diversos projetos, programas, workshops e palestras em empresas públicas e privadas, além de produzir eventos corporativos de médio e grande porte.
A história da minha família tem suas raízes em Portugal. Meu avô, Serafim Raphael Gonçalves, deixou a região de Leiria no início do século XX e veio para o Brasil, estabelecendo-se nas lavouras do interior de São Paulo, mais especificamente em Guaíra, onde conheceu minha avó, Maria Antonieta, e juntos tiveram dez filhos.
Desde minha infância, a cultura portuguesa sempre esteve presente em minha vida. Lembro-me dos grandes almoços de família, regados a muito azeite, bacalhau e azeitonas pretas, acompanhados de um bom vinho português e das alheiras feitas por uma vizinha portuguesa.
Minha mãe, devota de Nossa Senhora de Fátima, sempre sonhou em conhecer o Santuário, enquanto minha madrinha coreografava grupos de meninas que faziam danças portuguesas, apresentando-se em programas de TV de grande audiência na época.
Meu pai nos levava aos domingos para as piscinas, festas e bailes da Associação Portuguesa de Desportos, no Canindé. Na adolescência, como atriz, recorria aos grandes poemas de José Régio e Fernando Pessoa para interpretar meus textos.
Atualmente, mantemos a tradição portuguesa na gastronomia em nossos encontros familiares, já que minha irmã é casada com um português do atual Distrito de Castanhede. Acredito que manter essa conexão com a comunidade portuguesa é importante para compartilhar memórias, cultura, gastronomia, conhecimento e aprendizado, reconhecendo a importância e prazer dessa troca.
Ainda hoje, sonho em conhecer Portugal e descobrir nossa própria história em cada esquina desse país encantador.