“A Casa Brasiliana é um projeto inédito, inovador, de promoção de produtos brasileiros. É um projeto que viabilizará negócios com mercados fora do Brasil para empreendedores de pequeno e médio portes, cooperativas e associações que já desenvolvem produtos diferenciados e competitivos no exterior”, explicou Marco Lessa, CEO do grupo M21 e idealizador da Casa Brasiliana e do Chocolat Festival, um dos principais eventos do gênero no mundo, que aconteceu de 19 a 22 de outubro em Portugal, também no WOW.
Entre as primeiras categorias que estarão na Casa Brasiliana estão cafés gourmet, chocolates, cacau, geleias e doces, charutos, biojoias, artes e artesanato, artefatos indígenas e bebidas. Todos sustentáveis, o que é um pré-requisito do projeto.
“A Casa Brasiliana foi criada para atender o pequeno empreendedor, que tem um produto sustentável de alta qualidade, faz parte da cadeia produtiva da bioeconomia do país, com grande potencial pra exportar, ser melhor remunerado e reconhecido no mundo todo, sem depender apenas das esporádicas e seletivas missões governamentais. Ficam aguardando para participar de uma feira, que quase sempre acontece apenas uma vez por ano, muitas vezes sem capacitação prévia, sem sequência ou ações pós feira. Nós vamos dar sustentação a essas ações o ano inteiro, buscando resultados e conversão. Queremos o melhor do Brasil nas prateleiras do mundo”, contou Lessa.
A Casa Brasiliana tem no seu principal eixo aprimorar a relação entre os países das mais diferentes maneiras. Desde trazer a prospecção de traders, participação em eventos, apoio aos empresários brasileiros até a realização de eventos. O espaço ainda garantirá assessoria jurídica, contábil e aduaneira, além de apoio de grandes organismos como a embaixada brasileira. Um dos objetivos também é aumentar a taxa de conversão de negócios e criar uma rede profissional de contatos e apoios para quem quer empreender ou mostrar seus produtos fora do Brasil. A escolha de Portugal não foi mero acaso e toda concepção da Casa Brasiliana foi feita para que o projeto tenha contrapartida para todas as partes.
“Para Portugal, o projeto vai gerar visibilidade, empregos e divisas. Também vai atrair investidores de outros países e do Brasil que possam fazer parcerias, processar, por exemplo, uma matéria-prima brasileira que possa ser industrializada ou possa ter uma etapa da sua manufatura em Portugal. E a partir do momento em que começarmos a gerar negócio, transformamos Portugal numa central de distribuição. Trazendo o produto brasileiro para cá, fazendo o armazenamento aqui, vamos gerar imposto e emprego para Portugal. Além disso, vamos promover o turismo de negócios, com rodadas entre empresários, convidando investidores para cá. O Brasil pode fazer Portugal maior. E Portugal pode fazer o Brasil melhor”, completou o criador da Casa Brasiliana.
Fontes: Câmara Portuguesa e Mundo Lusíada