No encontro, sob o tema “Turismo Sustentável e Inclusivo: Desafios e Oportunidades”, Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste definiram um Plano de Ação 2024-2026, alinhado à Agenda 2030 das Nações Unidas. O documento envolve pontos como o apoio à gestão ambiental de orlas costeiras da Rede de Reservas da Biosfera da UNESCO e o fomento a atividades produtivas e criativas.
O plano prevê avanços na criação da Rede de Geoparques UNESCO da comunidade, de forma a favorecer a preservação e a valorização do património geológico, natural e cultural, bem como a promoção e a divulgação de boas práticas de acessibilidade. Neste sentido, o texto define o compartilhamento de guias sobre a temática, além da troca de experiências a respeito de novas técnicas de administração de territórios com fins turísticos.
Representando o ministro do Turismo do Brasil, Celso Sabino, a secretária nacional de Políticas de Turismo, Cristiane Sampaio, destacou a contribuição do Plano Nacional de Turismo 2024-2027, lançado neste ano, ao desenvolvimento sustentável e inclusivo. “O nosso Plano Nacional está totalmente alinhado ao proposto nesta reunião, de modo que o turismo seja vetor de desenvolvimento sustentável e gerador de trabalho e renda aos cidadãos”, enfatizou.
A secretária apontou, ainda, aprimoramentos com a nova Lei Geral do Turismo brasileira e citou recentes conquistas do Brasil na área. Entre elas, a instalação do 1° Escritório da ONU Turismo nas Américas e Caribe; a realização da Cúpula do G20 de 2024 e da COP 30 de 2025, em Belém (PA). “Reafirmo o compromisso em cooperar com a CPLP e colocamos à disposição todas as equipes técnicas do Ministério do Turismo. E os convido para conhecer o nosso país”, completou.
Fonte: Mundo Lusíada