“Todo homem tem deveres com a comunidade”

Declaração Universal dos Direitos do Homem

Opinião
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OPINIÃO

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Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, com inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil Secção São Paulo, sob n.º 59.856

ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

• Presidente do Conselho de Administração da Companhia Paulista de Evento e Turismo – CPETUR.
• Chefe de Gabinete da Secretaria de Turismo do Estado de são Paulo de Março de 2011 – Atual.
• Presidente do Conselho de Administração do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de São Vicente.
• Presidente do Conselho Administrativo da CODESAVI – Companhia de Desenvolvimento de São Vicente.
• Presidente do Conselho de Administração da Caixa de Previdência dos Servidores Municipais de São Vicente.
• Chefe do Gabinete do Prefeito Municipal de São Vicente, Engenheiro Tércio Garcia de 01 de Janeiro de 2005 a 28 de Fevereiro de 2011.
• Chefe de Gabinete do Prefeito Municipal de São Vicente, Dr. Márcio França no período de 1º de Janeiro de 1997 a 31 de Dezembro de 2004.
• Presidente do Conselho Fiscal da Caixa de Previdência dos Servidores Municipais de São Vicente no período de 1983 a 1986.
• Chefe de Gabinete do Prefeito Municipal de São Vicente, Dr. Koyu Ilha de 1º de Fevereiro de 1977 a 30 de Janeiro de 1979.
• Funcionário aposentado da Câmara Municipal de São Vicente – Diretor Geral.

ATIVIDADES SOCIAIS

• Sócio Emérito do Clube de Regatas Tumiaru. Membro do Conselho Deliberativo, tendo sido Presidente por quatro anos e Presidente da Diretoria Executiva por cinco anos.
• Sócio fundador do Elos Clube de São Vicente.
• Membro do Clube dos 21 Irmãos Amigos de São Vicente.
• Sócio Remido dos Santos Futebol Clube.
• Sócio Remido do Esporte Clube Beira Mar – São Vicente.
• Sócio Remido do Ilha Porchat Clube – São Vicente.
• Sócio do Clube dos Ingleses – Santos.

CURSOS E CONGRESSOS

• Seminário sobre Lei de Responsabilidade Fiscal – impacto nas Administrações Municipais promovido pela Fundação Instituto de Administração – FEA/USP
• Conferência do Professor Odair Pacheco Pedroso: “Saúde Pública e Saneamento Básico”.
• Vários Congressos Municipalistas promovidos pela Associação Paulista dos Municípios, União dos Vereadores do Estado de São Paulo, União dos Vereadores do Brasil e Associação Brasileira de Municípios.
• Vários Encontros Nacionais de Procuradores Municipais, promovidos pelo IBDM – Instituto Brasileiro de Direito Municipal.
• Participante do VII Ciclo de Conferencias da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra – ADESEG – Santos – 1979.
• Curso Internacional de Atualização Médico – Legal.
• Diversos Cursos Intensivos de Direito e Administração Municipal.

DIPLOMAS E HOMENAGENS

• Título de Cidadão Emérito de São Vicente, concedido pela Câmara Municipal de São Vicente.
• Medalha Comemorativa dos 450 anos de fundação de São Vicente.
• Cartão de Prata da Sociedade de Cultura Vicentina.
• Sócio Honorário da Liga Vicentina de Futebol Amador.
• Diploma de Honra ao Mérito do Instituto Histórico e Geográfico de São Vicente.
• Diploma de participação em atividade Cultural – Sociedade de Cultura Vicentina.
• Diploma de Honra ao Mérito – Loja Maçônica “Duque de Caxias”.

Cláudio Figo dos Santos
Chefe de Gabinete da Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo

Marcam as relações entre Brasil e Portugal, ao longo da história, os fortes laços de amizade, integração e harmonia, diferentemente de outros países, cujas coroas e colônias mantinham-se em permanentes conflitos, que quase sempre culminavam em confrontos armados e retaliações degradantes para os colonizados.

A estreita união entre brasileiros e portugueses aproximou os dois povos, impregnando o relacionamento em diversos níveis, com invejável dose de respeito, carinho e admiração. Fruto desse clima propício, as correntes migratórias recíprocas constituíram interessante fenômeno, gerando comoventes histórias de vida, de valentia, de superação e de exemplos para todos os descendentes. Uma dessas histórias foi a de meu bisavô, Joaquim da Costa Figo, natural de Coimbra, que aqui desembarcou, com o sonho de ampliar os horizontes, enfrentar novos desafios e estruturar novo padrão de vida. Do temperamento forjado nas batalhas vencidas, nas dificuldades superadas, tal qual os destemidos navegadores que se lançaram ao mar rumo ao desconhecido, conquistei o privilégio de receber preciosos ensinamentos de grande valia no dia-a-dia, preciosos como jóias que guardei com zelo e cuidado e tenho transmitido a meus filhos e netos.

Encontram os portugueses e seus descendentes no Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo, desde fevereiro 1981, órgão de defesa dos direitos e dos interesses da Comunidade e de Portugal, mantendo, divulgando, cultuando e preservando as tradições e a cultura lusitana, ameaçadas diante da realidade e dos valores dos novos tempos, que privilegiam o consumo, o materialismo, o imediatismo e o egoísmo.

Além dos laços de sangue com a comunidade portuguesa, minha vida profissional e pessoal é ligada a São Vicente, 1ª Cidade do Brasil, fundada em 1532 pelo fidalgo português Martim Afonso de Sousa, conforme as Ordenações Manuelinas, e que ostenta os honrosos títulos da Cellula Mater da Nacionalidade e Cidade Monumento da História Pátria, além de Berço da Democracia nas Três Américas, por ter sediado as primeiras eleições livres no continente americano.

Sou vicentino de nascimento e de coração.

Se Portugal é considerada a pátria-mãe brasileira, São Vicente é a Cellula-Mãe da Nacionalidade brasileira. E a história da colonização portuguesa no Brasil se confunde com o próprio nascimento e crescimento de São Vicente como ponto de partida desse processo. Nesse solo sagrado da nacionalidade, constituí família e criei meus filhos segundo as lições do meu bisavô Joaquim, e exerci diversos cargos públicos na Câmara e na Prefeitura Municipal. Hoje, Chefe de Gabinete da Secretaria de Estado do Turismo do Estado de São Paulo.

Aí está o Conselho a se erguer diante das ameaças e das armadilhas dos tempos “modernos”, enfrentando com destemor e coragem as investidas sutis, silenciosas e perigosas, que tendem a transformar nossas vidas em algo fútil e vazio. Surge o Conselho para agregar a comunidade lusitana, propondo uma revisitação do antigo, ou “retrô”, como se apregoa hoje, preservando valores sagrados como a união da família, o amor entre pais e filhos, a religiosidade, a fé, o amor à natureza, a solidariedade, a fraternidade, elementos presentes na cultura européia, com ênfase na lusitana e que apesar de óbvias, simples e elementares, ainda constituem a base de uma vida saudável e feliz.

Felicidade sim, pois nascemos e vivemos para conquistarmos e irradiarmos felicidade. Este o nosso destino, o destino que Deus nos reservou. Este o destino e a missão do Conselho: manter feliz a comunidade lusitana e todos que nela gravitam e se inspiram. Este o ideal de portugueses e brasileiros, manter-se felizes e alegres, para um mundo cada vez melhor; cada vez mais acolhedor, como uma mesa farta cercada de amigos, cada vez mais contagiante como uma roda de samba ou um encontro de fado; cada vez mais misterioso e desafiante como o “Mar Português” eternizado por Fernando Pessoa, ou como o “Mar, quando quebra na praia” cantado por Dorival Caymmi, cada vez mais relaxante como passar uma tarde nas praias de Algarve, no Itararé ou em Itapoã.

Brasil e Portugal unidos através do Conselho e de cada um de nós, elos da corrente luso-brasileira, cultuando as tradições do passado, enfrentando os desafios do presente e lançando as bases de um futuro sólido e de um Porto Seguro.

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Somos privilegiados pela herança lusitana e também por podermos contar com o Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo que é o órgão que congrega nossa cultura viva em solo paulista. Pelo Conselho a história não se perde, porque uma das diretrizes da entidade é preservar e valorizar nossos usos e costumes que mantêm a tradição de nossa gente sempre presente nos festivais, no folclore, na música e na gastronomia. A ação do Conselho é defender um legado histórico e cultural inestimável.

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