Fernando Coelho, jornalista profissional e escritor, é estudioso e pesquisador de meio ambiente, cultural brasileira e especialista em produtos de televisão. Natural de Conceição do Almeida, recôncavo baiano, está em São Paulo desde fevereiro de 1966. Iniciou a carreira em 1972 no antigo jornal O Dia, de São Paulo, escrevendo sobre teatro. Tem 11 livros publicados.
É autor da obra Salvador-Guia de Cheiros, Caminhos e Mistérios, livro que é referência histórica e cultural da cidade da Bahia, com apresentação de Jorge Amado e quatro edições esgotadas. É autor do Guia da Linha Verde, outro trabalho literário sobre a primeira estrada ecológica brasileira no litoral norte da Bahia, também esgotado.
Prefaciou vários livros. Participa de 4 antologias poéticas, uma delas organizada por Olga Savary, poeta e tradutora de Pablo Neruda. No início da década de 70 foi do Teatro de Arena de São Paulo onde dirigiu o monólogo Duas Horas Para Fugir do escritor espanhol Mário Garcia-Guillén com a bailarina Paula Martins.
Escreveu e dirigiu a peça O Acidente na Casa n.º 2000, no Teatro Oficina. Fez vários recitais nos primeiros momentos da chamada poesia de resistência e de rua em São Paulo. Foi editor do Correio do Planalto, Brasília, em 1975. Foi repórter da Rádio Globo e Excelsior de São Paulo em 1978 e Chefe de Redação do Jornal da Feira (Rádio Bandeirantes).
Durante 15 anos trabalhou no Departamento de Jornalismo da Tv Globo e foi o Chefe de Reportagem da rede em São Paulo. Foi Assessor de Imprensa da Global Editora, Diretor de Esportes da Tv Cultura de São Paulo, criador e diretor do programa Terra Brasilis da Tv Bandeirantes de conteúdo turístico e cultural. Trabalhou na Editoria de Política do jornal O Estado de S.Paulo.
Implantou e foi o primeiro Diretor Geral da Tv Assembléia – Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. Exerceu o cargo de Diretor de Comunicação Social e Marketing da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. Também implantou e foi o primeiro Diretor Geral da Tv Câmara, da Câmara de Vereadores de São Paulo, ambas no ar há mais de uma década servindo às duas casas legislativas e ao povo paulista, como referências de tvs públicas.
Foi Diretor de Comunicação Social e Marketing da Secretaria de Estado do Meio Ambiente de São Paulo, onde criou e foi o responsável pelo programa de marketing institucional e assessoria de imprensa do Projeto Pomar, nas margens do Rio Pinheiros. Criou e coordenou a edição do livro histórico sobre o Rio Pinheiros.
Foi Diretor de Promoção e Comunicação do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), do Ministério da Cultura, gestão Francisco Weffort, a convite do presidente do instituto, arquiteto Carlos Heck.
Gerenciou a Assessoria de Imprensa da Vasp durante o ano de crise da companhia aérea. Criou e dirigiu o Comitê de Imprensa e Informação SOS Salve o Líbano em 2006, a convite da comunidade libanesa, no período dos bombardeios sofridos pelo país, com forte atuação na Imprensa brasileira e internacional.
Criou e realizou em 2007, em Limeira, São Paulo, em parceria com a Prefeitura Municipal, o seminário ambiental ÁGUA PRESERVADA, FUTURO GARANTIDO, com patrocínio da empresa Águas de Limeira – Odebrecht.
É o criador, autor dos textos e publisher da Agenda Histórica Manabu Mabe, livro de arte relativo ao Centenário da Imigração Japonesa no Brasil, em parceria com a família daquele que é considerado o maior pintor nipo-brasileiro, Manabu Mabe.
Fernando Coelho, a convite da Infraero – Aeroportos Brasileiros – fez tardes de autógrafos nos aeroportos de Cumbica-SP, Curitiba, Galeão, Manaus, Belém, Recife, Brasília e Confins-Minas Gerais, lançando a Agenda Histórica Manabu Mabe, ações do projeto do Governo Federal em homenagem aos 100 anos da imigração japonesa.
Fernando reescreve a 5ª edição de Salvador-Guia de Cheiros, Caminhos e Mistérios, a segunda edição do Guia da Linha Verde e concluiu a Balada de Itapuã, poema que está sendo musicado pelo Maestro Tito Bahiense com o objetivo de ser uma ópera popular baiana.
Trabalha no livro-reportagem sobre A Revolta dos Malês, os negros muçulmanos exterminados em Salvador no dia 25 de janeiro de 1835, depois de se rebelarem, num dos mais cruéis massacres contra os escravos ocorridos no Brasil.
Recebeu do presidente Lula, em 2008, com mais 50 personalidades, no Palácio do Planalto, a Medalha da Imigração, em reconhecimento à publicação da Agenda Histórica Manabu Mabe.
Fernando Coelho idealizou e dirige, há 12 anos, a Companhia de Comunicação, empresa de consultoria de comunicação, criação de textos, produção e divulgação de eventos, Assessoria de Imprensa, banco de idéias e marketing político.
O jornalista criou e vai dirigir o programa de meio ambiente A Face da Terra que negocia a exibição com uma rede importante de tv aberta.
PORTUGAL: FACE DA ALMA BRASILEIRA
Pela mesma língua, nos seus bailados de tons e sons, estamos ligados, num liame fertilizado pela história. Pela mesma sensação de vitórias, somos a mesma porta de esperanças, de humanidade, de cultura dissolvida no âmago de povos altivos.
É de Portugal, da coragem dos antepassados lusitanos, nossa memória histórica, nossa memória de uma infância civilizadora de 5 séculos. Uma infância regada à mata atlântica viva, a nativos de nobreza telúrica, estendida ao largo do Atlântico, doce berço de água que nos embala e aconchega.
De Cabral a Saramago, há um cordão umbilical de emoções irmãs que nos une. Portugal que nos deu o dna das transformações cívicas vividas no ventre dos tempos; Portugal que nos recobriu da pela mansa de um povo que amacia os caminhos da cultura e de uma sabedoria única.
Nas fronteiras de amor e lembranças do Brasil, nos lembramos do sopro harmonioso de futuro, soprado na fronte de nossa gente pela gente lusa. Tão pouco tempo se passou. Tão intenso amor se amoldou. É ali, nas terras portuguesas onde estamos. É aqui, em terras brasileiras que nos olhamos: a mesma alma e a mesma face. Não tenho dúvida: somos os mesmos.
E o Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo tem uma missão que o destaca como essência de qualificação nas relações entre Portugal e Brasil. É nele que se desenvolvem laços fortes de integração cultural, de preservação social e da solidificação maior dos princípios e tradições que unem, desde o século XVI, um e outro país.
O Conselho é uma ponte humana, de seriedade e fraternidade, internacionalizando nossos povos e regionalizando nossas saudades. Afinal, nós, brasileiros e portugueses não somos iguais, porque somos mais, somos os mesmos.