“Todo homem tem deveres com a comunidade”

Declaração Universal dos Direitos do Homem

Opinião
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Arquiteto e Urbanista, especializado em Engenharia da Segurança do Trabalho, consultor em instalações prediais destinadas à hotelaria, atualmente é Secretário Geral do Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo, onde também exerceu a função de diretor de cerimonial e protocolo.

Foi diretor social, de folclore e de comunicação do Arouca São Paulo Clube, onde também foi primeiro secretário da presidência desta associação em diversas gestões. Foi componente durante 23 anos do Rancho Folclórico do Arouca São Paulo Clube onde trabalhou incessantemente para sua filiação à Federação de Folclore de Portugal.

Antonio Marcos Pereira
Arquiteto e urbanista

Sou luso descendente. Meus pais vieram para o Brasil na década de 50, no século passado. Comerciantes, se estabeleceram em São Paulo, em um pequeno armazém no bairro do Belenzinho, zona leste desta cidade, e assim os meus laços com a comunidade lusa, em especial, a madeirense, pois meus pais eram ilhéus, começavam a despontar.
Vivia nas rodas de desgarradas, cantigas do famoso Max, vendo os jogos de “bisca”, enfim, afinando minha sintonia não só com as coisas da Ilha da Madeira, mas com tudo que se referia a Portugal. Minha paixão por estas lembranças e pelo convívio desta comunidade cresciam junto com o passar da minha infância, adolescência e até chegar a fase adulta.

Casei-me com uma luso descendente, apaixonada pela sua comunidade e frequentadora do Arouca São Paulo Clube, associação da qual meus sogros foram fundadores. Por amor a minha esposa e às coisas de Portugal, ingressei no Grupo Folclórico desta entidade da qual minha esposa já fazia parte. Este crescente de carinho e afeto por minha comunidade nunca cessou, muito pelo contrário, se tornava cada vez mais constante em minha vida.

Hoje quando vislumbro esta comunidade, cada vez mais viva e atuante, sempre me recordo dos tantos pares que comigo trilharam um caminho para o engrandecimento desta. Ao cruzar seus caminhos pelas associações, pelos eventos e festas das diversas casas, fico com a certeza que esta grande comunidade jamais perecerá. Quando vejo homens de destaque desta malta, que tão bem defendem e trabalham por ela, mais a vontade de fazer “algo” a mais por ela se acende em minha alma e no orgulho de fazer parte dela.

Quando vejo jovens trabalhando por esta comunidade, ou seja fazendo parte de um grupo folclórico, ou se destacando na diretoria de alguma associação, ou apenas “dando uma mão” em uma festa, isso carrega minhas baterias, e me faz dar uma palavra de incentivo a estes rapazes e moças para que continuem, para que nossas raízes e tradições permaneçam vivas em nosso meio.

Os sopros de juventude que alardeiam nosso querido Portugal, nesta incessante globalização, traz até nós, que estamos do outro lado do Atlântico, uma “novidade” nunca vista, neste despertar de interesses por esse pedacinho de terra, na península ibérica, quer seja no turismo, quer seja na tecnologia, quer seja na releitura, e diga-se de passagem muito talentosa, de suas mais arraigadas tradições, mostrando ao mundo um país de diversas oportunidades e de um desenvolvimento consciente e apaixonante.

E não poderá ser diferente que nossa comunidade aqui radicada fique alienada a esta realidade de seu país de origem e traga esse incentivador sopro a todos os segmentos a que ela está ligada em terras brasileiras.

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Somos privilegiados pela herança lusitana e também por podermos contar com o Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo que é o órgão que congrega nossa cultura viva em solo paulista. Pelo Conselho a história não se perde, porque uma das diretrizes da entidade é preservar e valorizar nossos usos e costumes que mantêm a tradição de nossa gente sempre presente nos festivais, no folclore, na música e na gastronomia. A ação do Conselho é defender um legado histórico e cultural inestimável.

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