Professor Antonio Fernandes Neto ministra, há mais de 20 anos, cursos de oratória e de comunicação verbal.
Tem formação em Direito e Comunicação, nesta em nível de pós-graduação.
Foi coordenador dos cursos do Instituto Melantônio e ministrou aulas em várias instituições como a Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero e IMAM- Inovação e Melhoramento na Administração Moderna.
Tem larga experiência em assessoria política e institucional (Câmara Municipal, Assembleia Legislativa e Câmara dos Deputados).
Foi presidente do Centro de Oratória Rui Barbosa e redator-chefe da Gazeta Mercantil.
É autor dos livros “Comunicação e Persuasão”, “Jornalismo e Liberdade” e ” Convença pela Comunicação”, entre outros.
Batismo e maioridade
Sempre cultivei minhas origens lusitanas com todo o carinho e orgulho. Adquiri, desde muito cedo, o hábito prazeroso da leitura da língua portuguesa. Quando descobri Camões, já lia, com avidez, Eça de Queiroz e muitos outros. Desde 1982 moro, em São Paulo, na rua Eça de Queiroz, circunstância de que sempre muito me vangloriei.
Reproduzo, de memória, várias partes de “Os Lusíadas”, uma das glórias da humanidade.
É de ser ressaltada a atuação do valoroso Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo, sem dúvida o elo que assegura o permanente contato de todos os luso-brasileiros, notadamente as notáveis atividades da comunidade em torno da maravilhosa Casa de Portugal.
Hoje não é mais possível deixar de reconhecer que Portugal não só descobriu o Brasil, conferindo-lhe certidão de nascimento. Três séculos depois, igualmente declarou a nossa maioridade, com a vinda da família real em 1808, que trouxe, com as bagagens dos governantes e servidores, instrumentos, equipamentos e disposição de transformar o Brasil numa nação importante.
Recentemente, minha esposa e uma neta estiveram em Portugal. A última fez a conclusão da Universidade no Porto. Ambas voltaram encantadas com a cultura, com a simpatia e a generosidade dos nossos irmãos portugueses.
Minha primeira pergunta foi sobre o Mosteiro dos Jerônimos, que pretendo conhecer. E a resposta unânime: “deslumbrante.