Christiano Fontes Blota, paulistano, de 13 de outubro de 1972, é um jornalista, empresário e apresentador brasileiro. Neto do comunicador Blota Júnior e irmão da repórter Sonia Blota, é mestre em Comunicação pela Faculdade Cásper Líbero.
Iniciou sua carreira na Rádio Bandeirantes em 1996 na editoria de Esportes. No ano seguinte, ganhou o Troféu Ford ACEESP (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo) como Revelação de Rádio. O reconhecimento abriu outras portas, tornando-o repórter do Canal 21 e apresentador substituto do programa Bandeirantes a Caminho do Sol, ancorado por Claudio Zaidan. Também foi repórter do programa Manhã Bandeirantes, com José Nello Marques.
Após cinco anos na Rede Bandeirantes, foi convidado a trabalhar no SporTV, onde ficou por mais meia década participando do SporTV News, além das transmissões esportivas do canal. Em 2002, após a Copa do Mundo, foi morar em Miami e se aperfeiçoar como empresário. De volta ao Brasil em 2003, além do trabalho como empresário, tornou-se repórter do Campeonato Brasileiro e de futebol internacional da Sport Promotion. Ao mesmo tempo, apresentou o Notícias On-Line da AllTV.
Em 2006, passou a integrar a equipe de âncoras da BandNews TV, onde permaneceu por seis anos, participando também do Jornal do Canal Terra Viva e do BandSports, com boletins diários no programa Primeiro Tempo, apresentado por Elia Júnior.
Em 2012, atuou como produtor no desenvolvimento da biografia de seu avô Blota Jr. Lançado em 2015, o livro Blota Jr. – A Elegância no Ar (Matrix), assinado pelo jornalista Fernando Morgado, apresenta a trajetória de um dos maiores comunicadores do país. “A colaboração de Christiano Blota foi fundamental para que a obra se tornasse realidade”, disse Morgado em entrevista ao Observatório da TV.
Atualmente, além da carreira como empresário, Christiano Blota escreve para o Observatório da TV e atua na Rádio Capital com a sua Coluna denominada “Gente que inspira a gente”, em Notícias da Capital.
Olá. Eu sou Christiano Blota, nascido na cidade de São Paulo em 13/10/1972. Eu pertenço a uma família de Ribeirão Bonito, interior de São Paulo. Quando as pessoas ouvem o sobrenome Blota, elas se reportam imediatamente a uma ascendência italiana.
Mas, o que muitos não imaginam é que eu tenho uma forte ligação com Portugal. Na imigração do fim do século XIX, onde o Brasil precisava de mão de obra estrangeira, principalmente para a lavoura, a família italiana Blota emigrou para o Brasil – parte dela acabou indo para Ribeirão Bonito, interior de São Paulo.
Por coincidência, um grupo de famílias transmontanas (de trás os Montes Portugal), chegou ao Brasil e foi encaminhado também para Ribeirão Bonito – a família Queiroz. Por lá calabreses e transmontanos se estabeleceram.
O meu trisavô, Luigi Blota, teve seis filhos com Rosa Helena Blota. Um deles, José Blota, se apaixonou por Amelia de Queiroz. Com o tempo, Blota e Queiroz passaram a ser uma só família e estava consolidada a união entre portugueses e italianos. Principalmente com o nascimento de José Blota Júnior, meu avô, e mais cinco irmãos.
Blota Júnior se tornaria um dos maiores comunicadores de todos os tempos, participando de momentos históricos da televisão brasileira – Show do dia 7; Essa Noite se Improvisa, entre outros. Ao lado de Sônia Ribeiro formou um dos mais talentosos casais da TV, apresentou o Prêmio Roquette-Pinto e os famosos Festivais de música, que revelaram talentos como Caetano Veloso, Chico Buarque, Elis Regina, Rita Lee, Jair Rodrigues.
O primogênito de Blota Júnior e Sônia Ribeiro é José Blota Neto de quem sou filho. Blota Neto é um exemplo para mim como pai e administrador em empresas públicas e privadas. Por isso, tenho profundo orgulho de ser um ítalo-lusitano, uma mescla de imigrantes que construíram este País, juntamente com outras etnias que fizeram parte do nosso Brasil.
Com certeza a cultura portuguesa teve muito a ver com a minha formação. Hoje, eu claramente percebo que a determinação, ousadia, bravura, capacidade de trabalho e longevidade do povo lusitano contribuíram muito para as virtudes da família.
Para completar minha redação, eu estive em Portugal várias vezes e a primeira vez foi algo inexplicável. Algo lindo, emocionante e difícil de me expressar. Se fosse resumir algo seria: “estou em casa”.