Deborah Stern Vieitas é formada em Administração Pública pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, onde também concluiu seu Mestrado em Economia Internacional. Ela possui uma segunda graduação em Jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo e, fez ainda um curso de pós-graduação em administração na École Nationale d’Administration da França .
Ela possui mais de 25 anos de experiência na área financeira, bancária e de gestão, fruto da sua experiência profissional em empresas como Unibanco, Credit Commercial de France e BNP Paribas, onde nos últimos 12 anos ocupou posição de Diretora-Vice Presidente. Atualmente ela ocupa a posição de Diretora Presidente Banco Caixa Geral – Brasil , subsidiária do maior grupo financeiro português – Caixa Geral de Depósitos e, ocupou posições de diretoria executiva nos últimos 12 anos.
Deborah membro do Conselho de Administração do Banco Caixa Geral- Brasil, e membro da Diretoria da Associação Brasileira de Bancos Internacionais (ABBI).
Brasil e Portugal estão, certamente, vivenciando um dos melhores momentos de sua história comum do século XXI. O campo de destaque é, sem dúvida, a área econômica e, dentro dela, os Investimentos Diretos Portugueses no Exterior (IDPE). O ano de 2008 se encerrou com um estoque de investimentos diretos portugueses no Brasil de EURO 1,1 bilhão*, o que posiciona o Brasil entre os cinco maiores países receptores de investimentos portugueses. Esses investimentos se concentram nas atividades financeiras, imobiliárias, serviços, comércio, construção e indústria de transformação.
Dentre os investimentos relevantes, destaco a decisão da Caixa Geral de Depósitos, maior instituição financeira de Portugal, de voltar a ter uma presença bancária no Brasil, com foco em apoiar os investimentos portugueses nesse mercado e oferecer uma série de produtos e serviços que os apóiem, tais como assessoria para financiamento de projetos e para fusões e aquisições, bem como produtos de tesouraria que oferecem proteção contra risco de oscilação nas taxas de juros ou de câmbio.
Desde o princípio de 2010, já assistimos a um crescente interesse da parte de grandes grupos brasileiros em fazer parcerias com grupos portugueses que têm relevância em setores econômicos onde o Brasil apresentará grande crescimento, tais como cimento, petróleo e gás, energia, engenharia e construção, hotelaria, concessões no setor de infraestrutura, entre outros.
As perspectivas para 2010 me parecem ainda mais promissoras, pois deverão levar à concretização de negócios de grande impacto econômico para ambos países e a Caixa Geral de Depósitos já está pronta para apoiá-los seja em Portugal, seja no Brasil.