Graduado em Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda e com MBA em Marketing pela MMS Madia Marketing School.
Participa regularmente em congressos e simpósios internacionais ligados ao setor de marketing, publicidade e promoções, entre eles: FIAP – Festival Internacional de Publicidade, Festival de Cannes (França) e DMA – Direct Marketing Association/EUA.
Trabalha como redator e diretor de criação em agências de publicidade há mais de 30 anos, e possui mais de 100 prêmios nacionais e internacionais por anúncios e campanhas criadas para seus clientes, com destaque para Clio Awards International/NY (Menção Honrosa), London Film Festival (Ouro), ABEMD (Associação Brasileira de Marketing Direto) e Anuário do Clube de Criação de São Paulo.
É co-autor do livro “Como administrar a pequena empresa com as técnicas das grandes corporações”, publicado pela Editora Matrix, e palestrante sobre temas ligados à criatividade e comunicação.
Em 2012 fundou a consultoria de comunicação Rent My Brain, da qual é sócio e diretor de criação e produção.
Nos últimos anos tenho percebido a animada presença no Brasil, em eventos dos mais variados tipos, de uma nova safra de portugueses, muito diferente da de nossos pais e avós.
A chegada dos “novos portugueses” está como que a equilibrar os pratos da balança, uma vez que a partir dos anos 90 um grande contingente de profissionais brasileiros foi tentar a vida em Portugal. E alguns se deram muito bem, sim senhor, a ponto de não pensarem mais em voltar, a não ser em férias para visitar a família. Aliás, como os próprios portugueses sempre fizeram em relação aos parentes queridos deixados em Portugal.
No segmento de publicidade onde atuo há mais de 30 anos, essa imigração às avessas em muito beneficiou o mercado português das agências de publicidade, produtoras e os anunciantes locais.
Os “novos portugueses” também não estão aqui a passeio. Estão vindo para cá viver e trabalhar, como nossos antepassados, ou em missões específicas que visam aproximar comercial e culturalmente os dois países. Não mais como imigrantes aventureiros em busca de uma oportunidade qualquer, e sim como representantes altamente qualificados de empresas portuguesas e globais.
É como se, por um lado, o Brasil estivesse agora descobrindo um grande parceiro comercial chamado Portugal. E, pelo outro, os portugueses também estivessem redescobrindo o Brasil 500 anos depois e o seu enorme potencial de consumo e negócios.
Isso só tem sido possível graças ao fomento das relações econômicas e comerciais entre os dois países, proporcionado por instituições como o Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo e a própria Casa de Portugal, a casa de todos nós.
Esta atuação das instituições luso-brasileiras será cada vez mais fundamental para fortalecer os laços econômicos e culturais entre Brasil e Portugal, com reflexos positivos a médio e longo prazo sobre a economia, o comércio e a cultura dos dois países.