Nascida no Brasil filha de pais madeirenses naturais de Machico, baía onde os navegadores aportaram em 1419. Casada com o também madeirense Dr. José Pedro Baptista Gonçalves Dermatologista que nasceu 6 dias depois dos pais chegarem ao Brasil, vindos da Camacha. Tem três filhos Rodrigo, Felipe, Pedro José e a filha Virgínia que desde o ventre sentem a cultura portuguesa como familiar, desde o contato com os avós até os mais variados destinos onde promovem as tradições portuguesas e suas vivências.
É Conselheira da Diáspora Madeirense no Brasil
Órgão consultivo do Governo da Região Autônoma da Madeira
Direção Regional das Comunidades e Cooperação Externa
Com a filha Virgínia criou e mantém a microempresa Sabores e Saberes da Nossa Terra onde oferecem gastronomia e artesanato tradicional numa forma de estarem próximas da Madeira e da memória afetiva de famílias de vários estados do Brasil e da Diáspora.
Com o marido José Pedro e a pedido do então presidente Comendador Cesar Fernandes Rosa, fundou e coordenou o Grupo de Folclore da Casa Ilha da Madeira que nasceu como Mirim em 1985, acolhendo crianças, jovens, adultos e idosos e foi evoluindo para Infantil, Juvenil, Infanto-Juvenil ao longo desses 38 anos de trabalho.
Com a família e voluntários, coordena o Grupo de Folclore e Etnografia Região Autônoma da Madeira seguindo orientações da AFERAM Associação de Folclore da Madeira.
Presidente da ALMA, Associação Luso Brasileira de Beneficência Madeirense com grupos de trabalho, multifuncionais, profissionais e voluntários distribuídos em programas associados e sem fim lucrativos.
Membro do Comitê Social do Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo
A relação Brasil, Portugal, Brasil é bastante delicada e precisa ser olhada de forma profunda e comprometida com o Bem e o Melhor de cada país. De modo particular, alguns historiadores afirmaram tempos atrás que o “Brasil era uma Grande Ilha da Madeira e a Ilha da Madeira um Pequeno Brasil”. Eu tenho uma pena de que a imigração portuguesa seja mascarada pela ideia da colonização, existe muito ainda por fazer para que esta relação seja mesmo bilateral e recíproca.
Reconhecer e promover com todas as forças essa unidade que somos.
Uma ” Moda de Viola” e um “Brinquinho”,
Um “Repente” e um “Despique”,
Um “Arraial decorado com Bambu” e um “Arraial decorado com Lauressilva”,
Uma “Galinhada” e um “Arroz com Couves”,
Uma “Caipirinha ” e a sua avó a “Poncha à Pescador”.
A “Viola de Arame” e a “Viola Caipira”.
A afinação é ” Rio Abaixo” e
O Arroz que continua Doce, dos dois lados do oceano e tantas outras maravilhas que nos unem e se transformam em cada localidade e permanecem na memória da nossa ancestralidade e igualmente no Futuro lindo que podemos construir juntos. O Mar que nos separa é o mesmo que nos une. Só precisamos ter o mesmo olhar e nos respeitar.
Ir além da retórica, ir “…além do Bojador…” (Fernando Pessoa).