Brasileiro, casado pai de três filhos.
Natural da cidade de Santo André, ABC Paulista (28 de março de 1960).
Jornalista responsável pela assinatura da publicação “Mundo Lusíada”.
Fotógrafo e também atua na área de criação publicitária.
Esta coluna de opinião que o Conselho me pediu para fazer (e que agradeço), me fez lembrar de uma curta intervenção que fiz certa vez na Câmara Municipal em Oeiras (Lisboa) em um encontro de Comunicação Social e uma das atividades era uma visita à Câmara.
Naquela ocasião, e perante dezenas de editores lusófonos de diversos países, eu “defendi” minha pele ao me apresentar, dizendo que em qualquer país daqueles representados (ali presentes) seria mais fácil para qualquer português falar, promover, noticiar assuntos sobre Portugal nos seus países de acolhimento, pois estavam falando do lugar onde saíram.
Eu, no entanto, que nunca havia saído do Brasil, estava a divulgar Portugal como se estivesse nascido em terras lusitanas. E isso não era muito fácil. Ganhar respeito de dirigentes associativos, dos leitores, de políticos, dos assinantes e dos anunciantes, isso não era nada fácil. Portanto minha vitória era espetacularmente mais comemorada e minha satisfação ali era para não esquecer jamais.
E isso agora posso falar, com mais veemência ainda, aqui no “ninho” do Conselho da Comunidade Luso Brasileira de São Paulo. Porque é onde se sabe, melhor que em qualquer lugar, que defender as coisas de Portugal, da cultura e da vida luso brasileira, para um emigrante é algo quase como uma “obrigação” em defender sua bandeira. Já no caso de um brasileiro, sem qualquer obrigação, disseminar o nome de Portugal, como fazemos há quase 20 anos aqui no jornal, isso é muito mais que um gosto qualquer e valorizado por qualquer português que saiba dar valor às sua terra.
Encerro aqui minha participação parabenizando o Presidente Antonio de Almeida e Silva (neste final de mandato) por sua dedicação ao Conselho da Comunidade nesses anos todos (cerca de duas décadas) trabalhando para manter a imagem do Conselho sempre muito ativa perante órgãos brasileiros, luso brasileiros e portugueses. Que tenha futuro promissor na próxima gestão.
Neste sentido ainda quero agradecer ao Conselho, pelo espaço dado a mim, e parabenizar este órgão com objetivos, antes de tudo, de congregar pessoas, e não só portuguesas, mas gente como eu que não nasci lá, mas não sou daqui,
acho!
E como dizemos lá: bem hajam!