Nasceu em 10 de Março de 1972, em Angola.
Licenciado em Direito pela Universidade Católica de Lisboa; mestre em Ciências Jurídico-Comunitárias pela Universidade Católica de Lisboa; aprovado no concurso de admissão aos lugares de adido de embaixada, aberto em 27 de Maio de 1995; adido de embaixada, na Secretaria de Estado, em 7 de Março de 1996; secretário de embaixada, em 28 de Maio de 1997; terceiro-secretário de embaixada, em 2 de Março de 1998; na Embaixada de Londres, em 23 de Outubro de 2000; na Embaixada de Belgrado em 2000; segundo-secretário de embaixada, em 8 de Março de 2001; encarregado de negócios na Missão temporária em Sarajevo em 2003; primeiro-secretário de embaixada em 8 de Março de 2004; adjunto diplomático do Ministro da Defesa Nacional em 12 de Março de 2005; adjunto do Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros em 3 de Julho de 2006; Ministro Conselheiro da Embaixada de Luanda em 2006; Cônsul-Geral em São Paulo em Abril de 2012.
Medalha de Defesa Nacional em 2005; Medalha de Defesa Nacional em 2006.
Apesar de ter chegado há pouco tempo a São Paulo, algumas coisas se tornaram já evidentes: a importância deste Estado para as relações entre Portugal e Brasil, a dimensão e diversidade da comunidade luso-brasileira aqui a viver e a dedicação e empenho das estruturas associativas, em especial do Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo.
O desafio que abracei com orgulho de representar Portugal neste grande Estado é muito exigente e será tão mais conseguido quanto for capaz de reunir todas as forças vivas da nossa comunidade. Para além do carinho que tenho sentido desde que assumi funções, acredito que as associações, casas, clubes e luso-descendentes saberão uma vez mais, como aconteceu no passado, colaborar com o Cônsul Geral nesta nova empreitada.
Somos por natureza empreendores. Essa vontade de descobrir, criar, melhorar – faz parte de nós.
A força de Portugal no Brasil depende da força das comunidades luso-brasileiras e do esforço para se adaptar a um mundo que vai mudando depressa. Creio que esta é uma altura decisiva para pensar em conjunto como podemos tornar as associações representativas mais fortes e atuantes, articulando cada vez melhor a agenda e as energias de todas as estruturas com uma ligação a Portugal.
E o fato de em breve se iniciarem as celebrações do Ano de Portugal no Brasil deve ser para nós todos, sem exceções, uma oportunidade conjunta que devemos aproveitar para fortalecer o sentido de pertença, de solidariedade e de orgulho.
Nesse sentido, o papel do CCLB é insubstituível. A sua disponibilidade, quer na pessoa do Dr. Antônio Almeida e Silva, quer de todos seus membros, o seu conselho sempre previdente e vontade de colaborar – têm sido preciosos para mim, fato que não posso deixar de sublinhar com apreço.