Musicista, pianista, saxofonista e professora, Tânia Turíbio é formada pela Faculdade de Artes Alcântara Machado (FAAM), onde graduou-se Bacharel em Piano Erudito, tendo como professores José Eduardo Martins, Diogo Pacheco e Regina Martins.
Objetivando aprimorar seus conhecimentos em diversos estilos musicais (MPB, Bossa Nova, Jazz, Improvisação) ingressou no CLAM (Centro Livre de Aprendizagem Musical), renomada escola fundada pelo grupo Zimbo Trio (Amilton Godoy, Rubinho Barsotti e Luiz Chaves).
Teve aulas com Amilton Godoy (uma de suas principais influências), Fernando Motta,Fred Kouri (Sax e Flauta) e Débora Gurgel. Fez cursos de especialização em musicalização infantil com Geraldo Suzigan e Maria Lúcia Cruz Suzigan.
Em 1986 foi convidada a compor o quadro de professores do CLAM onde leciona até hoje, nos departamentos de Piano e Iniciação Musical.
Participou de diversos projetos musicais dirigidos por Amilton Godoy, adquirindo assim uma larga experiência em várias formações de grupos instrumentais. Para Tânia, “a música é uma linguagem capaz de expressar e comunicar sensações, sentimentos e pensamentos. Ela está presente em várias culturas e consiste numa importante forma de expressão humana”.
Sou pianista há 52 anos!
Do Pop ao Rock, do Jazz ao Blues, do Choro ao Samba e da Bossa ao Erudito… enfim: de Beatles à Beethoven!
E confesso: nunca tinha tocado um fado até aquele momento em que me contrataram para tocar em uma cerimônia de casamento onde o noivo era de nacionalidade portuguesa. Idos de 2017…
Repertório escolhido pelo noivo e lá fui eu “tirar as músicas” (como dizemos no meio musical). Suas guitarras, melodias maravilhosas, textos que me tocaram a alma e o coração de imediato, vozes que expressavam ora a dor, a alegria, o sofrimento de uma perda ou partida; ora o prazer de um reencontro, de uma felicidade arrebatadora.
QUE MÚSICA ERA ESSA QUE EU DESCONHECIA?!?!?
Completamente tomada pela beleza desse novo gênero (para mim…), não me bastou “fazer meu trabalho”. Fui à descoberta de Amália Rodrigues (Nem às paredes confesso/Uma casa portuguesa), José Afonso (Saudades de Coimbra), Linda de Suza (La valise em carton), Carminho (Meu amor marinheiro/ Escrevi teu nome ao vento), Ana Moura (O meu amor foi para o Brasil), Dulce Pontes (Canção do mar/Alfama); passei por releituras de “Foi Deus” com Ângela Maria e Agnaldo Timóteo, “Coimbra” com Roberto Carlos (na Jovem Guarda) até o “Fado Erudito” de Madredeus em “O Pastor”.
E a cada nova canção uma poesia se descortinava. Um novo encanto a se viver!
Hoje o Fado faz parte do meu repertório e do meu mundo musical.
Uma riqueza que nos encanta da Terra Irmã!